Hoje é dia 15/09/2025, por volta das 19h15 e eu acabei de colocar o Arthur pra dormir.

Meu Deus, como o tempo tá voando! Hoje senti um pequeno aperto no coração quando olhei pra ele dormindo... ele já não é mais um bebê. Eu tô aproveitando muito, porque eu sei que daqui a pouco as coisas que estamos vivendo agora, vão ficar apenas nas lembranças.

Não estou romantizando nada, pois a jornada até aqui foi muito difícil pra mim, mas depois que eu comecei a tomar anti depressivo e que logo na sequência, o Arthur começou a escolinha por meio turno, as coisas começaram a se organizar melhor na minha rotina e depois de 2 anos e 8 meses, comecei a me sentir mais leve pra maternar, e também passei a ver a vida de mãe de uma forma menos cansativa, o que por consequência, tá me fazendo sentir saudade dessa fase que ainda nem terminou...

Por muitas vezes eu surtei, perdi a paciência e me perguntei o que fui fazer da minha vida... e agora que tá tudo indo de forma mais tranquila nessa nova perspectiva que meu cérebro tá dando, eu me pergunto: como eu pude duvidar? O meu filho sempre foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, mas parece que de um tempo pra cá, tudo de positivo se intensificou ainda mais. Eu amo ele mais do que tudo.

Tenho tanto orgulho da esperteza, da inteligência, da bondade, do carinho, da beleza interna e externa dele. Pra mim, ele é a coisinha mais perfeita que existe no mundo inteiro. O melhor filho do mundo, com a graça de Deus! 

Esse final de semana, nos encontramos com uma parte da família do Edu que não convivemos muito, e a prima dele (Fernanda), me disse uma frase que certamente não vou esquecer, porque é impactante demais: "Parece que temos filhos só pra ver o tempo passar correndo". E sinceramente, antes de ser mãe eu nunca tinha prestado tanta atenção no tempo. Eu sempre dizia que "ah, faz tanto tempo que aconteceu tal coisa" ou que "nossa, nem parece que passou tudo isso depois de tal acontecimento", mas são sensações totalmente diferentes e nem dá pra comparar qualquer experiência de tempo com o passar de anos da minha criança crescendo. 

Não costumo ser melancólica ou nostálgica demais, esse tipo de sensação me ocorre eventualmente, mas por mais que as crises de birras sejam intensas, como não vou sentir saudades do meu menininho tão fofo?

Eu não resisto ao lindo sorriso dele quando me diz "eu quero tu, mamãe", ou "tu é a melhor mamãe do mundo". Eu queria poder colocar isso num potinho pra viver no futuro de novo, mas o que posso é guardar na minha lembrança essa sensação gostosa que tô vivenciando agora.

Sou muito grata a Deus por ter me dado esse presente maravilhoso que é o meu filhote, e agradeço também por Ele ter me dado a lucidez de aceitar ajuda psicológica com medicação e também ajuda física com a escolinha.

A escolinha, inclusive, tá fazendo muito bem pra ele. Eu nunca duvidei disso, mas eu sempre quis esperar até os 4 anos pra colocar ele pois queria ter o orgulho de ter dado conta de ficar exclusivamente cuidando dele até a idade obrigatória de ir pra escola, só que surgiu uma oportunidade agora no meio do ano, e eu senti que era um bom momento. Eu fui apenas seguindo o que senti dentro do meu coração. Não faz nem 2 meses que ele tá indo na escolinha, e eu já vejo muitas coisas incríveis no desenvolvimento dele, ou seja, a inteligência que ele já tinha, tá sendo ainda mais incentivada a se desenvolver! É magnífico o quanto uma criança absorve de informação!

E ele tendo esse tempinho fora de casa, com pessoas capacitadas pra cuidá-lo bem, eu também consigo ter tempo pra mim, pra fazer as minhas coisas. E depois quando eu tô com ele, eu consigo aproveitar melhor pra focar nele. Me sinto muito mais calma e tranquila até pra lidar com as birras, e na hora de brincar, passear e se divertir, eu tô muito mais disposta pra interagir com ele.

E é isso. Faz muito tempo que eu queria escrever um pouco, mas sempre acabo adiando porque tenho outras coisas pra fazer. Hoje priorizei isso! Espero que no futuro eu não chore e apenas vibre de alegria ao ler e lembrar dessa fase!